Foi engano
Havia um homem que morava no Nordeste e se mudou para São Paulo buscando oportunidades. Onde ele morava faltava água e a comida era pouca. Chegou aqui apenas com esperança de conseguir um carro, uma casa e uma família de verdade.
Depois de uma semana, percebeu que era só ilusão, foi morar na periferia e ganhou o apelido de "Baiano". Na periferia era polícia vs. ladrão vinte e quatro horas por dia. Sem qualificação, virou servente de pedreiro. Conseguiu moradia e alimento para seu sustento, seu trabalho era pesado, levantava às cinco da manhã para voltar à noite, de segunda à sábado, nunca saía para se divertir.
Até que certo domingo foi convidado para ir ao bar com os amigos.Ele estava feliz, pois aquilo era um presente. De repente um opala freou bruscamente na porta do bar, dois caras com capuz e armados entraram perguntando quem era o Baiano. Ele se levantou, tremendo, suando, assustado, porque esse era o apelido que tinha ganhado. Um dos caras de capuz mandou ele deitar no chão, pôs a arma na cabeça dele, o fuzilou e fugiu.
Antes de morrer, o Baiano viu o seu sangue escorrer e ouviu um cara assustado dizer que o Baiano que os caras procuravam era um noia que cheirava, fumava e não pagava.
Alana Kailani, 7ºC
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