sexta-feira, 23 de junho de 2017

Viagem para todo lugar



Viagem para todo lugar


Mais um dia começou
já vou me arrumar
para que lugar eu vou?

Cada viagem é inesquecível
cada lugar é divertido
viagem é legal
mas que pena
que tenho que me arrumar
para ir para outro lugar.

Giro, giro pelo mundo
para conhecer lugares
animados e divertidos
lugares perigosos
eu também quero enfrentar
e quem quiser vir comigo
pode me acompanhar.

O próximo lugar
é um vulcão em erupção
eu não tenho medo
coragem não me falta
para enfrentar
esse lugar tão medonho.

Mais um dia terminou
É bom eu descansar
para amanhã ir viajar.

Maria Clara, 6ºB


Um poema para o Samuel



Um poema para o Samuel


O Samuel vem sorridente
é o sábio da matemática
anda sempre satisfeito
tem uma cara simpática.

Ryan Felipi, 6ºC

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Corinthians



Corinthians

Corinthians é um
Otimo time
Rei dos reis
Incrivelmente lindo
Naturalmente demais
Timão, timão do coração, tem uma
História e tanto
Impressiona todo o mundo
Adorado time
Não gosta dos outros
Salve o Corinthians dos campeões.

Mikhael de Oliveira, 6°C

Thomas e Beatriz



Thomas e Beatriz


          Thomas e Beatriz se conheceram depois de uma batalha imperdível contra o vilão Fogo Ardente. Quando a batalha terminou, Beatriz se declarou para Thomas, ele a aceitou com felicidade.

          Depois de um tempo eles começaram a namorar. Um dia depois teve uma batalha, ele a chamou para ir com ele. Na batalha, ela levou um soco muito forte de um monstro, ficando em coma na hora.

          Thomas pegou Beatriz no colo e se teletransportaram para o hospital. O médico disse que Beatriz iria morrer, então Thomas perguntou:

          - Posso ver a Beatriz?

          O médico respondeu:

          - Sim, claro.

          Quando Thomas entrou na sala onde Beatriz estava, ele a beijou, se virou de costas e começou a chorar. Thomas sentiu uma mão nas costas dele, quando virou-se viu Beatriz com os olhos abertos e sorrindo. Eles ficaram muito felizes e se casaram.

Marcos Henrique, 6ºC

quarta-feira, 21 de junho de 2017

O enigma de Fahrenheit



O enigma de Fahrenheit


Kelvin adentrou a escola, percebeu uma movimentação que se fazia no pátio. O silêncio ainda reinava, mas dali a pouco o ambiente estaria cheio de crianças e adolescentes correndo e andando de um lado para outro. O reino da meninada. Achou conveniente assinar o ponto, melhor seria garantir o dia. Já se ouviu falar em caso de funcionário de repartição que facilitou desatento, e o pecúlio tornou-se um pesadelo para a viúva.

À porta da secretaria uma mãe conversava com a diretora Gertrudes, que era toda ouvidos a escutar as lamentações da mulher. Ele olhou para a parede defronte, onde se encontrava afixado, por trás de duas bandeiras, a placa inaugural da escola, e, ao lado, um quadro, desses medíocres que se compra em lojas promocionais, com a fotografia da professora que dera nome a escola. Contraiu a boca com ar de desaprovação. Pensou no fato de os docentes só terem reconhecimento depois de mortos – Agora Inês é morta – e ali estava Magna Mater, com suas congratulações. As letras prateadas da placa traziam nomes de autoridades. Agora jaz. Agora, nome de escola. Ele por um instante fitou-a, viu que havia nela certa vivacidade no olhar e um semblante como que a sorrir. Vivacidade essa que muitas vezes não se notava nem em alguns supostos viventes. Há quem esteja morto antes mesmo de descer à sepultura, pensou.

Atravessou o pátio, iniciou a subida da escada que dava no piso superior. A professora Odaravla, descia os degraus com trajes de festa junina, carregando uma caixa cheia de bandeirinhas. Trazia no olhar certa ingenuidade, um sorriso daquelas pessoas que ainda possuem um fio de esperança. De fato, era muito jovem e ativa. Sempre empenhada em alguma tarefa, não parecia se deixar envolver por fatores externos. A quem o mundo ainda não pingara o fel dos dias, e as convicções da vida. Tinha uma flexibilidade juvenil, um andar suave, um jeito sutil. Para afacilitar a pronúncia de seu nome, que mais parecia tcheco, todos a tratavam por Odara. Odara, como na música de um compositor baiano que dizia que tudo era divino e maravilhoso, sua presença suscitava leveza e harmonia. “Deixa eu cantar, que é pro mundo ficar Odara, minha cara, minha cuca ficar Odara, pra ficar tudo joia rara, qualquer coisa que se sonhara”. Kelvin a acompanhou com os olhos, enquanto descansava os braços sobre o joelho a retomar o fôlego para vencer a subida dos próximos patamares.

Retirou de uma caixa os objetos, canetas, pincéis, tintas, colocou tudo sobre a mesa. Deitou sobre ela um grande papel no qual seria feito o desenho do tapete de Corpus Christi. Começou a projetar com o lápis o desenho. Imaginou como ficaria aquela imagem estendida no chão, com tantas outras. Corpus Christi, corpo de Cristo. Lembrou que se tratava de um evento católico. Recordara a última discussão que participou acerca de uma escola laica. Não quis despender energia a pensar na questão, que cada qual pintasse o mundo a sua maneira. Somos todos irmãos, tanto para as religiões como no campo fisiológico. Porém, se há mistérios entre o céu e a terra, que os interpretem o físico e o religioso.

Nesse momento alguém ligou um aparelho de som na quadra, ecoou o tinido de uma música ao fundo, parecia uma batida da moda, com certo apego a melodia, frases em tom de sensualidade. Pensou que o mesmo ambiente podia dar-se ao profano e ao sagrado. A humanidade era uma dualidade entre o céu e a terra. Buscou simetria no quadro enquanto cantarolava uma canção popular “A raça humana é uma semana do trabalho de Deus/ A raça humana é a ferida acesa, uma beleza, uma podridão… A raça humana risca, rabisca, pinta, a tinta, a lápis, carvão ou giz… Nessa semana santa, entre parênteses...

Continuou a dedicar-se aos traços, riscos que eram um ensaio ao desenho original. A mão correndo sobre o papel, o lápis, a ponta do lápis, os traços mais vivos, outros mais sutis. A forma ia surgindo ao mesmo tempo em que se ouvia o barulho de crianças brincando e de adultos submergidos num diálogo interminável. Agora outra música soava, era uma melodia chorosa em que se sobressaia o ritmo do fole. Parecia um forró antigo daqueles que se dançavam nos interiores. Aos poucos a imagem ganhava vida; pincéis e tintas sobre os contornos, um arco-íris, amarelos, azuis, Van Gogh, Romero, Frida, amores vãos, amores opacos, opacos, escuros. Um escuro não tão escuro. Um escuro como o entardecer. Vislumbrou na prateleira um título, Cascudo… Câmara, Câm…, Câmara Cascudo: contos tradicionais do Brasil… tradicionais do Brasil, onde... aquele conto do menin...

De repente, uma sombra tomou forma substancial, um espectro do tamanho de uma criança parecia andar em sua direção. Vários outros surgiam. Um exemplar da tragédia Hamlet, de Shakespeare, caiu da estante, abriu-se. No mesmo instante, quase que inacreditavelmente, surgia diante dele o príncipe Hamlet. Aproximando, a aparição tentava falar-lhe, porém um esparadrapo tapava a sua boca. A um canto, o rei Hamlet jazia deitado e morto. Kelvin recordou da cena que assistira no filme. O enredo vinha a sua mente. O rei destronado por conta da traição do próprio irmão, Cláudio. A tomada do reino, o envenenamento, a morte. A rainha, enganada, casara-se com o usurpador. Só o príncipe Hamlet sabia, só ele enxergava. Há algo de podre no reino da Dinamarca.

O professor retornou do pensamento, agora quem estava ao seu lado era o próprio Cláudio. Com um largo sorriso, trazia nas mãos uma espécie de vasilha. Kelvin desviou o olhar para a esquerda, e a primeira sombra agora era um menino que sentou diante dele e desatou um riso estridente. A outro canto Hamlet travava uma luta com Laertes, que também persuadido por Cláudio, tentava matá-lo. No entanto, no lugar de espadas o duelo se dava com livros caídos da estante.

A senhora do quadro chamava-o em outro canto, como a pedir ajuda, pois seus olhos eram tristes e já não trazia o mesmo sorriso da fotografia. De pé, ao seu lado, um homem engravatado portava em uma das mãos a placa de prata e na outra havia uma corda. Avançou em direção a Kelvin, dominou-o, amarrou-lhe os braços e as pernas, enquanto Cláudio, o traidor, tentava pingar a substância contida na vasilha em seu ouvido. Kelvin tentou empreender um grito, que não saiu de sua boca. Lutava para desvencilhar-se daquele ambiente, mas não conseguia. O menino continuava a rir muito alto. Como se o chão estivesse aberto, olhavam também para ele as demais crianças do andar inferior e os adultos, ora falavam entre si, ora gritavam xingamentos.

Preso a cadeira, olhou para a senhora do quadro novamente, como a suplicar-lhe ajuda. Não conseguia falar. Sentia seu corpo paralisado, como se estivesse congelado. Se ela pudesse tirá-lo dali! Estava frio! Estava muito frio! Um pouco de calor humano! Todos os fantasmas agora gritavam:

- Ela está morta! Ela está morta!

Fechou os olhos, não queria ver; não queria ser.

Ser ou não ser, eis a questão.
Será mais nobre sofrer na alma
Pedradas e flechadas do destino feroz
Ou pegar em armas contra o mar de angústias
E, combatendo-o, dar-lhe fim?
[...]
A afronta do opressor, o desdém do orgulhoso,
As pontadas do amor humilhado,
as delongas da lei,
A prepotência do mando, e o achincalhe
Que o mérito paciente recebe dos inúteis,”
[...]
William Shakespeare ( Tradução de Millôr Fernandes)

Num súbito, acordou. O silêncio pairava. Riu-se no canto da boca. Guardou o material, pegou sua velha mochila e saiu discretamente.


Shakespirro do Nordeste

Juan




Juan


Juan, um menino educado
Uns acham ele mimado
As vezes grosseiro
Na maioria das vezes estudioso.

Juan da Silva, 6ºA

O feitiço virou contra o feiticeiro



O feitiço virou contra o feiticeiro


          Um dia um homem chamado Igor, ele era um feiticeiro mágico e fez uma poção. Ele tomou a sua própria poção, mas ele não sabia que era um feitiço para ser o homem mais feio do mundo e só com o amor verdadeiro ele ia voltar a ser um homem lindo outra vez.

          Ele esperou e um certo dia uma moça estava passeando pelo bosque. O homem se encantou com a moça e levou-a para o castelo. Os dois começaram a namorar e um dia eles se casaram e deram o primeiro beijo de amor verdadeiro. E o feitiço se quebrou e os dois viveram felizes para sempre.

Erick Eduardo, 6ºA


terça-feira, 20 de junho de 2017

Ryan



Ryan

O Ryan vem feliz
é um menino fabuloso
ele jogará bola
ainda vai ficar famoso.

Ryan Felipi, 6ºC

A Praça Vermelha



A Praça Vermelha


          Péssimo momento para acabar a internet, justo quando Poliana assistia um vídeo, do show de talentos da escola dela. Poliana precisava ensaiar ou passaria vergonha. No meio do desespero, foi até a casa de sua amiga, que morava na cidade vizinha, para usar a internet. Mas para seu desespero, não havia sinal ali, então ela foi forçada a fazer o que ela mais odiava, usar o telefone. Ligou para todos os amigos e nenhum deles estava com internet.

          No dia seguinte, ela resolveu ir a prefeitura para falar com sua tia que trabalhava lá. Decidiu pela primeira vez na sua vida encostar na bicicleta que havia ganhado a cinco anos. No caminho, Poliana viu uma coisa que nunca tinha reparado antes, as folhas das árvores, vermelhas, caindo sobre a praça.O sol de outono brilhava como um sol da tarde, tão manso e tranquilo, as árvores molhadas refletiam nas suas fotas um arco-íris minúsculo, o cheiro de terra molhada era maravilhoso. Ela nunca havia reparado nisso, ficou tão fascinada com a praça-vermelha (nome dado por ela) que passou a fazer aquele passeio todos os dias.

          Passou a ir a escola de bike, só para observar a paisagem da praça e dos bosques que ela nunca tinha visto. Os vizinhos passaram a fazer o mesmo, já que agora estavam desconectados, novos comércios abriram mesmo depois da internet voltar. Agora a praça vive lotada e Poliana usou o dinheiro do prêmio do show de talentos que ela ganhou para abrir uma sorveteria em frente à praça e lucrou bem, admito.

          Agora não é mais praça-vermelha, é cidade-vermelha, por conta das folhas de outono que ficam vermelhas como as flores dos bosques. Esqueça a tecnologia e repare na beleza de sua cidade.

Alana Kailaini, 7ºA

segunda-feira, 19 de junho de 2017

O Desenho



O Desenho


          Um dia um menino chamado Ronaldo, ele amava desenhar e teve concurso de desenho na sua escola. Ele estava desenhando e uma menino trombadinha trocou a tinta com o suco dele.

          Depois que ele trocou, o recreio chegou e ele saiu. Quando pegou o suco, ele bebeu e passou mal. Foi para a diretoria e a diretora ligou para a mãe do Ronaldo vir buscá-lo e ele foi embora.

          No dia seguinte, ele acordou sentindo algo estranho, foi para escola e o professor falou que ia ter outro concurso, só que era para fazer o desenho em casa. Acabou a aula e ele foi para casa e na hora de fazer o desenho, ele foi arrumar a folha e BAMM, saiu tinta do dedo dele. Ele começou a pintar. Então ele foi para a escola e entregou o desenho para o professor. Depois ele foi para São Paulo pichar muros com o dedo.

João Vitor Rosa, 6ºB


Família



Família


Família tem aventura
todos dão risada
uma pessoa ri primeiro
todos caem na gargalhada.

Família é diversão
companhia e atenção
sai pra lá, solidão!

Família é harmonia
um dia cheio de alegria
igual almoço de domingo
no final todos jogam bingo.

Larissa Avelino, 6ºA

sábado, 17 de junho de 2017

Poema sem sentido



Poema sem sentido


Poema sem sentido
o que é isso, amigão?
Será que você
não tem imaginação?

Fabricio Silva, 6ºA

Scorpion Pedro



Scorpion Pedro


          Um menino que se chamava Pedro estava indo para a escola e na aula de ciências a professora estava mostrando imagens sobre os escorpiões. A professora trouxe um para mostrar aos alunos . A professora pegou o sangue do inseto, misturou com sangue humano e fez uma poção. A professora levou os alunos ao laboratório e deixou na sala o inseto.

          Pedro, como era curioso, entrou na sala, bebeu a poção e ficou forte. Tinha veneno e ele ficou desesperado, saiu da sala e foi para o banheiro. Ele tentou cuspir a poção, mas não conseguiu. Ele chorou tanto que ficou humano de novo. Ele foi para sala, aí acabou a aula e ele voltou para casa.

          Ele viu na TV que a cidade estava sofrendo o ataque de um vilão, o Scorpion Negro. Pedro conseguiu se transformar em um scorpion também e foi tentar derrotá-lo. Eles ficaram cara a cara, mas o Scorpion Negro deu um soco nele. Eles ficaram brigando tanto que estavam destruindo a cidade. O Scorpion Negro prendeu Pedro na corda, mas ele soltou veneno no vilão, que acabou caindo no mar.

          E o Scorpion Pedro ajudou a limpar a cidade. Ele salvou seus pais e a cidade e virou menino de novo.

Gustavo Thalles, 6ºC

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Geovana



Geovana


Geovana é uma menina
Espertinha e que só pensa num mundo melhor
O que ela acha que a gente deve fazer?
Vamos estudar, gente, para ser alguém na vida
A vida é curta, temos que aproveitar
Nas ondas do mar ou na calma da piscina
Aproveite como se hoje fosse o último dia.

Geovana Brunetto, 6ºB

O Lápis



O Lápis


          Fui criado num lugar enorme, com vários iguais a mim. Depois de algumas horas dentro de uma caixa, cheguei a um lugar cheio de coisas escolares e um homem barbudo me colocou numa prateleira de vidro.

          Após alguns dias, uma linda menina morena me comprou. Todos os dias eu ia junto com ela para a escola, dentro de um lindo estojo com várias outras coisas.

          Com o passar do tempo, ela me apontava e eu ia ficando cada vez menor. Quando eu estava bem pequeno, ela me guardou num estojo velho com vários outros lápis. Porém me sentia especial, pois todo dia ela me usava para escrever no diário dela e eu sabia de tudo.

          Com o passar do tempo, ela cresceu e foi me deixando de lado, Um dia ela disse que apesar de pequeno, eu fui um grande companheiro.

Maria Eduarda Rodrigues, 7ºC

terça-feira, 13 de junho de 2017

Yasmin



Yasmin


Yasmin é uma menina que
Adora mexer no celular, mas
Separa duas horas do seu dia para estudar
Mesmo não querendo, mas ela sabe que é
Importante estudar para
Notas boas tirar.

Yasmin de Souza, 6ºC

segunda-feira, 12 de junho de 2017

No zoológico



No zoológico


          Eu vivo no zoológico, um monte de gente fica me olhando como se eu fosse um estranho.

          Todos os dias um homem vem me dar comida. A minha comida favorita é mato. Eles ficam numa máquina que sobe bem alto para chegar na minha altura, você já sabem quem eu sou, né? Sou um gigante com um monte de bolas marrons.

          Vim de um lugar muito perigoso, cheio de animais que queriam me atacar. Aqui no zoológico eu posso comer à vontade. Muitos quando chegam aqui ficam num canto com cara de choro. Mas depois de uns cinco dias, já se acostumam, igual eu, que já estou aqui há dez anos.

          Ontem chegou um leão aqui no zoo. Ele chegou dormindo com uma agulha na bunda. Não gosto dele, a boca dele é cheia de sangue. Eu não sou carnívoro, eu sou vegetariano. Fui falar com o leão e ele já está querendo me pegar. Fui! Ele tá é doido!

Davi Santana, 7ºA

Sofia



Sofia

Só quero paz
Odio eu não tenho mais
Família pra mim é tudo
Ideias para ter, vida para viver
Amada por muitos, odiada por poucos.

Sofia Laura, 6ºB

O cachorro do menino



O cachorro do menino


          Um dia eu estava esperando meu dono na frente da escola. Quando ele saiu pelo portão, eu dei um latido e pulei em cima dele. O meu dono passou a mão na minha cabeça e me disse: "Quem é o menino mais bonito?" e fomos para casa.

          No meio da caminho, um outro menino apareceu e queria bater no meu dono. Eu dei uma mordida nele e eu e meu dono fomos embora para casa.

          Eu pedi comida com a minha patinha e ele me deu um osso. Eu comi o osso e fomos assistir a TV. Ele estava assistindo o desenho do Super Cão e falou que um dia queria falar com os animais e que ia falar comigo.

          Eu arranhei a porta pra gente ir passear e ele me levou no parque. Vimos o pôr-do-sol no parque comendo um lanche. Eu adoro o meu dono!

Henrique Durazzo, 7ºA

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Diego



Diego

Diego não quer viajar para
Itália e nem para
Espanha. Como ele vai levar seu
Gato, se o gato dele só come
Ovo e lá o ovo é caro?

Diego de Araújo, 6ºA

Quase irmãos



Quase irmãos


          Eu acho que sou o único modo de fazê-lo feliz. Sabe por quê?

          Quando ele chega da escola, eu sou o primeiro a entrar em contato com ele. Toda vez que estamos entediados, abrimos um jogo e quando nos damos conta... Achamos que foi meia hora, mas já se passaram 5 horas! E nem deu tempo de nós aproveitarmos direito.

          Bom, acho que sou muito útil, mesmo o pai dele não concordando. Eu o acordo todos os dias e dou o melhor acesso ao mundo digital que alguém pode ter.

          O pai dele acha que somos meio grudados, nós gostamos das mesmas músicas, dos mesmos jogos, não sei porque não nasci irmão dele. Acho que nós deveríamos ser gêmeos, tudo que ele quer, eu tenho!

          A única coisa que nunca fizemos juntos foi sentar e ele me usar para estudar, mas tá valendo, né?

          O que eu sou?

Renan Pacheco, 7ºC

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Karine



Karine


Karine é uma garota
Amorosa? Mais ou menos
Ri às vezes de tudo
Inteligente? Nem tanto
Noob? Não, sou boa em jogos
Então é isso, um acróstico!

Karine Carmo, 6ºC

O Marrom



O Marrom


          Olá! Meu nome é Marrom, eu sou um lápis de cor e tenho 23 irmãos. Então, sabe os meus pais? São os senhores Castell. Eu moro em um estojo. Ele não é lá essas casonas enormes, mas comporta todos nós.

          Nós passamos a maior parte do tempo na terrível e escura Mochila. E quase não vemos a luz do dia.

          Que tristeza! Nossa dona até que cuida bem de nós, o único problema é que não tomamos banho e morremos rápido.

          Vocês não tem noção do quanto fico feliz quando ela nos usa. E ela gosta de nós, acha que com a gente, tudo fica mais  bonito. Bom, ficamos por aqui.

Kauany Oliveira, 7ºA

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Pablo



Pablo


Pablo faz amanhã
Aniversário com
Bolo de futebol e com
Luva de goleiro, feliz como
O goleiro que não leva gol.

Pablo Henrique, 6ºC


Se eu fosse uma borboleta



Se eu fosse uma borboleta


          Se eu fosse uma borboleta, ficaria voando sem rumo. Imagino como seria o cheiro das flores, continuaria igual ou ficaria mais forte? Acho que ficaria melhor.

          Imagina pousar em uma flor, deve ser bem macia e boa para tirar um cochilo. Olhar para as estrelas e ver um universo e por ser tão pequenina, tudo ficaria gigante para mim. Eu teria muita coisa para explorar.

          Mas, e se chover? O que fazer? Só procurar um abrigo rápido, como embaixo de uma janela ou uma pequena abertura de uma árvore. Na minha opinião, não tem nada melhor que um barulhinho de chuva.

          Parando para pensar... deve dar trabalho voar em uma ventania forte. E se não der para fugir da chuva a tempo?

          Sabe, vou deixar esses problemas para elas, porque é bom aproveitarmos o que somos, pois não sabemos até quando a nossa vida vai durar.

Ana Clara, 7ºC

terça-feira, 6 de junho de 2017

Minha rotina vou te falar



Minha rotina vou te falar


Já acordei, vou me arrumar
Os meus dentes eu vou escovar
Fiz barulho, meu irmão começou a chorar
Já tá na hora, corre, pra não se atrasar!

Chego na escola, vou estudar
Minha professora vai me ajudar
Tanta lição que tenho que fazer
Tenho um trabalho, é melhor correr!

Estou nervosa para me apresentar
No fim, minhas amigas vão me ajudar
Já tá na hora de ir embora
Vamos pra casa, vamos sim'bora. 

Yasmin Pereira, 6ºB

A vida de um Xbox




A vida de um Xbox


          Era um dia comum, eu estava parado lá nas Casas Bahia, até que chegou um garotinho com seu pai. Ele me viu e começou a falar para o seu pai:

          - Papai, eu quero!

          Aí o pai dele falou:

          - Tá bom! - e o pai dele me comprou.

          Meu Deus, que alegria! Lembro até hoje o primeiro jogo que eu fiz ele jogar, foi Fifa 17. Ele jogou muito bem! Desde aquele dia, ele virou o meu melhor amigo. Ele cuidava muito bem de mim, sempre que tinha uma sujeirinha, ele estava lá para me limpar! Ele é muito legal!

          Hoje ele tem muitos jogos, mas não me esqueço do primeiro jogo que eu passei para ele jogar. O meu dono é meio que viciado, mas eu gosto muito de fazer a alegria dele.

Guilherme Oliveira, 7ºA


segunda-feira, 5 de junho de 2017

Milena



Milena


Meu sonho é ser perita, sou
Inteligente e diferente
Legal com as pessoas que gosto
Eu acho a internet um tédio
Na vida só penso em estudar
Amizade sincera comigo terá.

Milena Carmo, 6ºA

O emprego de babá




O emprego de babá


          Um dia Camily estava nas ruas procurando um emprego para pagar a sua faculdade. Já no final da tarde, ela conseguiu um emprego de babá. Ela iria começar na próxima semana,

          Chegou o dia e ela foi. Chegando lá, ela conheceu o menino Lucas. A mãe logo a avisou:

          - Esse menino é muito bagunceiro. Nove babás já foram embora.

          Ela respondeu:

          - Tudo bem, eu gosto de crianças.

          Os dias foram passando... Até que chegou o dia de entregar o trabalho para finalizar a faculdade e ela levou o notebook para o emprego, para dar uns toques finais.

          Mas aconteceu uma coisa horrível. O bebê derramou uma mamadeira em cima do notebook e ele ficou muito triste. Mas o patrão foi até a faculdade e explicou tudo. Ela entregou o trabalho e conseguiu se formar.

Maria Clara, 6ºB

sábado, 3 de junho de 2017

Meu irmão é chato



Meu irmão é chato


Meu irmão é chato
Ele tem seu próprio quarto
Quando não está cantando
É silêncio em todo canto.

Nayhobi Santana, 6ºC

Uma dona inesquecível



Um dona inesquecível


          Oi! Sou Nina e Mariana foi minha dona. Eu me lembro que quando ainda morava na sua casa, tinha um enorme quintal de terra, ali eu cavava buracos no barro, corria muito com meus filhotes, entre outras brincadeiras.

          Também me lembro que quando a Mariana ficava triste, ela se sentava no chão, no vão da porta e eu ia lamber o rosto dela, para ela vir brincar comigo.

          Depois de um tempo notei que ela não estava ligando muito para mim, parou de brincar comigo, não acariciava a minha cabeça mais. Então, num dia qualquer, ela e sua mãe chegaram em casa com uma gaiola e dentro dessa gaiola tinha um hamster.

          No dia seguinte ouvi a mãe da Mariana dizendo:

          - Vamos ter que dar a Nina para alguém.

          Nessa hora me bateu um desespero.

          - Mas por quê, mãe? - perguntou a Mariana.

          Percebi que ela estava triste.

          Passaram-se uns dias, a mãe da Mariana me levou para a casa de uma vizinha. Então fui morar lá com os meus dois filhotes - pois o restante já tinha sido doado. Ficamos um bom tempo morando naquela casa, minha antiga dona ia me visitar às vezes, mas aos pouquinhos foi parando de me ver. Acabei falecendo e nunca mais soube da Mariana. Uma dona inesquecível.

Mariana Vasconcelos, 7ºA

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Escola



Escola


Eu gosto muito de ler
Odeio passar cola
Gosto muito de História
Eu amo é a escola.

Geovana Brunetto, 6ºB

Amizade sincera



Amizade sincera


          Em uma tarde um grupo de amigos resolveu andar de bike no parque. Mirela, Roberta e Zac pegaram suas bicicletas, avisaram seus pais e foram ao parque.

          Chegando lá, Roberta percebeu que Mirela e Zac estavam deixando-a de lado por serem melhores e se entristeceu, se distanciando dos amigos. Com isso, ela caiu e se machucou. Seus amigos a ajudaram a se levantar e perguntaram o que tinha acontecido. Ela disse que eles estavam deixando ela de lado. Eles pediram desculpas e continuaram a andar de bike.

          Depois de terminarem o passeio, eles compraram uns salgadinhos e picolés e se lambuzaram todos. Na hora de ir embora, fizeram uma promessa de que teriam uma amizade sincera independente do que fosse.

Milena Carmo, 6ºA

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Celular



Celular


Cadê, cadê, cadê,
eu não consigo achar
cadê, cadê, cadê,
o meu bendito celular.

Ana Giovanna, 6ºA

Lousa de escola



Lousa de escola


          Era todo dia, cócegas e mais cócegas, escrita e mais escrita. Sou um bloco de anotações gigante que nunca acaba. Apaga, escreve, eu me canso de tanta cócega que me fazem escrevendo.

          Já conheci um monte de crianças, adolescentes e até adultos que aparecem aqui de quando em vez.

          Fui adquirindo sabedoria ao longo do tempo com tanta informação, com as histórias, os poemas, os desenhos.

          Houve um homem que me furou com seu compasso e até hoje tenho as marcas, outro me limpou e outros mais passaram por mim.

          Logo de manhã eu já estava acordada e ficava até a noite, para servir de auxílio aos professores e alunos. Fico muito feliz por ajudar a ensinar.

Fernanda Gaspar, 7ºC