terça-feira, 21 de junho de 2016

Pastel de feira



Pastel de feira


          Quando pequeno, eu adorava ir a feira com a minha mãe. O meu lugar preferido era a barraca de pastel, com aquele cheiro irresistível que exalava da fritadeira, hummm!

          Eu não resistia e logo pedia para a minha mãe comprar um pastel. Era uma coisa incontrolável, parecia ser feito especialmente para mim. O meu sabor preferido era o de queijo. Sentava ali mesmo, para degustar o meu alimento preferido.

          O meu pastel tinha de ser acompanhado por catchup e caldo de cana. Minha mãe sentava ao meu lado com cara de felicidade. Depois voltávamos para casa, eu todo contente por ter saboreado aquela delícia. Ficava tão feliz que dizia que não tinha coisa melhor!

Vinicius Neves, 7ºB

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Algebrofobia



Algebrofobia


          Olá! Meu nome é Junior e hoje vou contar uma história que nunca esqueci. A história foi assim:

          Era fim de ano e ia ter a prova final de álgebra. O problema é que eu era muito ruim nesta matéria e sempre tirava nota abaixo de cinco. Pelo menos uma vez eu queria ficar com nota alta.

          O dia da prova chegou e eu tinha estudado. O resultado saiu e eu fiquei com três. O professor pediu para os pais assinarem a prova, eu fiquei com medo de mostrar e falsifiquei as assinaturas. O professor percebeu e mandou uma convocação.

          Meus pais foram lá e o professor disse que eu não fazia as lições. Cheguei em casa e fiquei com medo. Apanhei dos meus pais e eles me deixaram de castigo . Foi assim que fiquei com algebrofobia.

Gustavo Lopes, 7ºB

O mais importante



O mais importante


          Em uma casinha no meio da floresta vivia uma família bem pequena, apenas uma mãe e sua filha. Um dia a mulher ia a floresta com sua filha para colher frutas e avistou uma caverna, onde lá no fundo havia uma luz bem brilhante. Ela se aproximou e um homem que estava na entrada da caverna disse-lhe:

          - Você está vendo essa luz brilhante lá no fundo? São riquezas e ouro. Isso tudo é seu, mas você tem que pegar tudo em apenas dez minutos, antes que a caverna se feche. E não se esqueça da coisa mais importante!

          Ela se apressou e pegou todo aquele ouro. Passaram-se os dez minutos e a caverna se fechou. Aí o homem perguntou a ela:

          - Pegou a coisa mais importante?

          - Sim, peguei! Olha aqui o ouro! - disse a mulher.

          - E a sua filha, cadê?

          Ela havia esquecido a sua filha dentro da caverna. 

          O tempo se passou e a mulher, muito rica, mudou de casa, foi morar numa mansão. 

          Os anos se passaram e a menina se tornou uma jovem. A caverna se abriu depois de dez anos. A moça saiu depressa a procura de sua mãe, que a tinha deixado na caverna.

          A mãe dela, apesar de suas riquezas, era triste por causa do erro que tinha cometido. 

          A moça saiu procurando a sua mãe por todos os lugares. Ela perguntou a um homem que estava na floresta e ele disse que sua mãe tinha ficado muito rica e se mudou para uma mansão. Ela foi em todas as mansões da cidade e encontrou a de sua mãe. 

          Quando entrou na casa viu a sua mãe muito doente, segurando um retrato dela e chorando. A moça se apresentou e as duas se abraçaram e choraram. A mãe disse que se ela pudesse voltar no tempo, não iria esquecê-la na caverna por causa do ouro, disse que a amava e morreu.

          A filha chorou por muito tempo. No final acabou ficando com toda a herança da mãe, aquele ouro que custou tantas lágrimas. 

Marcela Moreira, 7ºC

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Fogos de Natal



Fogos de Natal


          O Natal está chegando, o ano está quase no fim e o meu medo está crescendo cada dia mais. Eu tenho fobia de rojões e fogos de artifício desde pequenininha. Os fogos de Natal são meu maior inimigo.

          Só de ouvir aqueles "POU, POU" para todo lado eu me tremo toda, começam a escorrer lágrimas dos meus olhos, o coração acelera, fico com muita dor de ouvido e de cabeça. Todo mundo diz que os fogos estão do lado de fora da casa, mas mesmo assim tenho medo.

          Eu fico encolhidinha no sofá da casa da minha tia Izaura e do meu tio Jorge, que me tratam com todo o carinho, por isso os considero como meus avós.

          Claro que o Natal tem o seu lado bom e contagiante, mas os fogos para mim são assustadores!

Eduarda Duarte, 7ºB

Acampamento na floresta



Acampamento na floresta


          Eu estava em um acampamento com a minha família, tudo ia muito bem, parecia que nada de errado poderia nos acontecer. Então a noite chegou, montamos as barracas e fomos dormir.

          Quando era por volta de duas horas da manhã eu acordei com falta de ar e saí da barraca para ver se melhorava. Escutei um barulho e fui até o lugar de onde vinha o ruído. Quanto mais eu me aproximava, o som ia se afastando. Eu fui seguindo o som e quando me dei conta, estava no meio da floresta, sozinho e perdido. Só ouvia o barulho do vento nas árvores e o cricrilar dos grilos.

          Comecei a ficar desesperado, com muito medo. Tentei achar o caminho de volta para o acampamento, mas logo percebi que eu estava me perdendo cada vez mais. Fiquei sem saber o que fazer, não conseguia pensar em nada. Sentei no chão e tentei me acalmar, quando ouvi novamente o barulho perto de mim. Olhei para todos os lados, quando vejo uma cobra bem na minha frente! O bicho que mais tenho medo!

          Comecei a me afastar, suando frio de tanto medo daquela cobra. Então comecei a correr gritando desesperadamente, com um único objetivo, encontrar minha família. Eu estava correndo sem olhar para o chão, não vi uma pedra, tropecei e caí. Ali no chão eu fiquei, desmaiado.

          No outro dia eu acordei com vozes me chamando: "João, João, cadê você meu filho?". Nesse momento eu levantei e fui em direção às vozes, gritando: "Aqui, mãe! Aqui, pai!". Quando eu finalmente os encontrei, expliquei tudo o que tinha acontecido e tudo ficou bem. Essa noite, podem ter certeza, eu nunca vou me esquecer!

Cintia Gebin, 7ºB

Medo de escuro



Medo de escuro


          Pareço uma pessoa como qualquer outra, mas lá no fundo tenho um medo - um medo chamado escuro. Pode parecer bizarro alguém da minha idade ter medo de escuro, mas acredite se quiser, não é fácil!

          A cada dia tenho mais certeza de que esse medo me persegue, a cada dia aumenta o meu medo da cor preta. Inacreditável, não? Cada lugar que passo há sempre um cantinho escuro, seja o buraquinho da fechadura, ou até mesmo atrás do armário! Ai, meu Deus, que vergonha!

          Mas isso não é nada comparado a hora de dormir, mesmo com o abajur ligado, eu vejo sombras misteriosas, vejo monstros assustadores e nojentos, ouço barulhos estranhos que não sei de onde vêm. Acho que tudo isso teve início com a hora de dormir, não sei! Só sei que tenho um medo horrível, inexplicável. O medo do escuro.

Manoella Petruci, 7ºC

sexta-feira, 10 de junho de 2016

O Templo do Tesouro



O Templo do Tesouro


          Mais um belo dia e lá estava eu, na minha rotina de sempre, explorando e procurando coisas novas e curiosas. Já eram sete horas da noite, estava escurecendo e eu não achava absolutamente nada. Subi numa colina um tanto quanto suspeita e nela havia uma coisa estranha: um botão.

          Como a curiosidade sempre predomina, fui lá e apertei o botão. Um portão gigante se abriu. Acima dele havia uma escrita em uma língua que até hoje não reconheci. Ao lado do portão havia vários corpos ensanguentados e alguns esqueletos com lanças fincadas em seus peitos.

          Assim que entrei, percebi que lá não era um lugar muito aconchegante, pelo contrário, era assustador, cheio de teias de aranha, ratos correndo para suas tocas e poeira para todos os lados.

          Lá dentro tinha outra porta, porém desta vez estava aberta e dava acesso a outro portão. Assim que entrei naquela porta, logo atrás de mim caíram escombros. Nesse momento eu fiquei com tanto medo que comecei a chorar desesperadamente.

          Achei um papel e nele havia uma escrita incompleta dizendo: "Ao lado direito dos escombros..." Então resolvi apontar a tocha para a escrita que finalmente se completou: "Ao lado direito dos escombros está a chave do tesouro."

          Peguei a chave, abri a porta e lá estava todo o tesouro. Peguei o máximo que podia e fui embora de lá, milionário!

Vinicius Said, 7ºB

terça-feira, 7 de junho de 2016

O conserto do notebook



O conserto do notebook


          Erika foi até a cozinha pegar uma fruta e deixou seu bebê sozinho um instante, perto do notebook no qual estavam seus trabalhos da faculdade de Direito. Quando voltou para a sala, seu bebê tinha despejado a mamadeira inteira em cima do notebook.

          O notebook parou de funcionar e por mais que ela tentasse, não conseguia ligar o aparelho. Erika, então, resolve levar o notebook para a loja de assistência.

          - Quanto fica o conserto do notebook? - pergunta Erika.

          - Duzentos reais.

          - Mas eu não tenho esse dinheiro todo!

          - Então a senhora pode nos dar uma sanduicheira em troca do serviço. Estamos no mês de trocas e se você der o que pedimos, ganha o serviço.

          A mãe desesperada vai correndo para casa, pega sua sanduicheira, leva para o estabelecimento e fecha o negócio.

          O tempo passa e chega o dia do simulado de uma sessão de julgamento. O aparelho está pronto e Erika vai a loja buscá-lo. Na pressa, pega uma caixa com o seu nome da tampa.

          Chegando ao falso tribunal, Erika abre a caixa e percebe que num momento de azar, pegou a sanduicheira e não o notebook. Sem ver outra saída, Erika começa a usar seus argumentos de defesa sem a ajuda do notebook.

          A sessão acaba e a moça volta para casa decepcionada, achando que não tinha passado no teste. No caminho, ela passa na assistência técnica, devolve a sanduicheira e pega o seu notebook. Chegando em casa, Erika liga o notebook e vê que chegou uma mensagem no seu e-mail. Ao ler a mensagem, a mãe sente uma tremenda felicidade. Era uma mensagem do seu professor, que dizia: "Cara Erika, todos adoraram sua apresentação. Parabéns pelo trabalho. Nos vemos na quarta-feira."

Bruno Bramorski, 6ºC


sexta-feira, 3 de junho de 2016

Assombração



Assombração


          Algumas pessoas tem medo de bichos, insetos, etc. Já eu tenho medo de escuro, mais especificamente de assombrações. Moro com meu pai e minha mãe, que cuidam muito bem de mim, nunca me deixam sozinho. Para onde vão eles me levam junto. Numa certa noite, eles foram a um casamento e eu não fui, pois meus tios os acompanharam e não sobrou lugar no carro para mim.

          Estava tranquilamente em casa, assistindo televisão, quando escutei ruídos na cozinha. Fiquei com muito medo, pois estava sozinho. Eu me cobri com um cobertor que estava ao meu lado, me encolhi e comecei a rezar. Ouvi passos vindo em minha direção. Então resolvi levantar e ver de onde vinha o ruído. Fui caminhando bem devagar, pois se realmente tivesse alguém lá, não perceberia a minha presença.

          Fui até a cozinha e chegando lá... Vi uma coisa preta por baixo da pia, como se fosse a cabeça de uma pessoa. Amedrontado, comecei a tremer. Quando a criatura saiu de lá... Era apenas um gato! Fiquei aliviado e em seguida os meus pais chegaram. E tudo terminou bem. Mas será... Será que terminou mesmo?

Vinicius Neves, 7ºB


Falar em público



Falar em público


          Esse é um dos medos que mais afetam as pessoas: falar em público. Um medo que eu tenho e creio que a maioria das pessoas também tenha.

          Em um dia qualquer a professora de história pediu que nós apresentássemos uma lição na frente da turma toda. Eu não estava preparada, então me desesperei! Meu amigo Marcos deu uma tapinha nas minhas costas e disse, na intenção de me confortar: 

          - Relaxa, cara, você vai se sair bem. 

          Tentei de todas as formas enrolar a professora, mas sem chance! Quando ela chamou o meu nome "Pedro Henrique, pede vir" eu me desesperei!

          Quando olhei para todas aquelas pessoas a minha volta foi como ir ao inferno e voltar. Comecei a suar frio, minhas pernas bambearam e quase fui ao chão. Olhei para a professora e ela estava me olhando. Nesse minuto eu senti a minha cabeça rodar, tudo escureceu e eu apaguei.

          Quando acordei, estavam todos me olhando com cara de espanto, a professora entendeu e me deixou fazer um trabalho à parte. 

          Sempre que lembro disso, morro de rir com meus amigos. É uma história que vou lembrar para sempre. 

Tamires Pires, 7ºB