quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

O mistério das cabeças decapitadas



O mistério das cabeças decapitadas


        Em mais um dia de aula normal no Cybele, os alunos do 7ºA receberam a notícia de que iriam ter aulas com um professor novo, de nome Faraó. Mas de repente todas as luzes se apagaram e o tal Faraó apareceu na porta, todo de preto e com uma cara fechada. Ninguém entendeu nada. Todos ficaram quietos se perguntando quem era aquele estranho.

        No dia seguinte, foi a mesma coisa, o professor novo entrou na sala e não falou com ninguém. Claro, os alunos acharam aquela situação estranha, mas não disseram nada, diferente do grupo mais curioso da sala: Micaela, Luiz, Diana, Marcelo e Eduardo. Os cinco começaram a investigar a vida de Faraó, procuraram sobre ele em redes sociais e sites de busca, mas não encontraram nada.

        Enquanto os amigos conversavam, Micaela apareceu e disse com uma voz ofegante:

        - Já sei como podemos desvendar o mistério!

        - Ai, que susto! Necessita disso? - perguntou Diana.

        - Foi mal. É que eu já sei como descobrir mais sobre o nosso professor.

        - Então fala!

        - Bom, minha ideia seria a gente seguir ele na escola. Como temos uma aula dele por dia, nas outras cinco, cada um de nós vai segui-lo, e quando alguém descobrir alguma coisa conta pro resto do pessoal. Entenderam?

        - Sim! - todos responderam.

        Com o passar do tempo, os cinco amigos descobriram coisas relevantes, como onde o professor morava. Então, em um final de semana eles se reuniram e perseguiram o Faraó até sua casa, ficaram olhando pela janela as movimentações estranhas que aconteciam, quando, do nada, aquele professor apareceu com uma sacola de brinquedos, que por acaso eram da escola. O que os alunos não sabiam, era que Faraó já sabia que estava sendo seguido, e em vez de fazer o que estava realmente fazendo com os brinquedos, ele disfarçou dando para Frido, seu cachorro.

        Logo depois que os curiosos saíram da janela, Faraó começou a decapitar a cabeça de todos os bichinhos de pelúcia e bonecas que estavam dentro da sacola. No outro dia, ele devolveu discretamente tudo o que pegou , mas quando a professora das crianças mais novas entrou na sala e viu tudo aquilo, ficou muito preocupada.

        - Mas quem pode ter feito isso? - disse o professor Faraó, com uma cara bem suspeita e a voz mais ainda.

        De repente ele sumiu, e assim que a professora olhou para a porta, não viu ninguém.

Mariana Santos, 7ºA

Nenhum comentário:

Postar um comentário