Minha cidade

Minha cidade


Minha cidade
Tem muita felicidade
Um lugar de esperança
Tem muita criança
Bagunça é o que não falta
Sem alegria não tem graça.

Se não tenho criança com quem brincar
Em casa vou ficar
Brinco, brinco, até cansar
Minha rua é de lazer
Posso ficar até anoitecer.

Onde moro tem muito mato
brincamos de confeiteiros
fazendo bolo de barro.

Toda hora vou comprar alguma coisa
arranjo o dinheirinho
pra comprar uma coisa boba.

O lugar onde vivo
é bem colorido
lá eu me divirto
brinco de esconde-esconde
me escondo aonde?

E assim acabou o meu poema
sem nenhum dilema.

Amanda Ramos, 6ºB

Minhas amigas

Minhas amigas


Agora vou contar
uma história linda
minha e das minhas amigas.

Vou começar com a pessoa
que vejo todo dia
e falar as suas características:
Mirella, Mirellinha,
uma amiga muito querida
mesmo quando a gente briga
você não é esquecida.

Vou falar agora de uma amiga
que não quero brigar
Kauany, Kauaninha,
Não preciso ter te conhecido
desde a barriga da minha mãezinha
porque sabia que seria
minha melhor amiga.

Vou falar de mais uma amiga
que me vê desde recém-nascida
Samilly, minha amiga
quando chora, quando briga,
você para mim é muito querida,
não me esqueço da minha maninha.

Vou falar de uma amiga verdadeira
Mariana não mente,
não ria porque ela é uma ótima amiga.

Vou falar de mais uma amiga querida,
Sophia, às vezes barraqueira,
mas é leal e linda,
suas piadas são de matar de rir, Sophia!
Minha amiga é assim.

Agora para terminar
Jeniffer Cristina,
bela amiga, muito querida,
quando a gente briga
fico feliz por ser minha amiga!

Esta lista é bem bonita
pois fala das minhas amigas.

Isabela Santos, 6ºA

Brasil

Brasil


Bom, podem até achar estranho
Mas é sobre isso que vou falar:
Vou falar do meu país
que não paro de amar.

O Brasil é um país cheio
de pessoas especiais
Somos todos diferentes
mas por dentro somos iguais.

Nem todos são bons
E nem todos são maus
Ninguém é perfeito
Todos temos um defeito.

Brasil é um país de orgulho
Um país de salvação
Um país de alegria
Um país de muita energia.

Tenho orgulho de ser brasileira
me emociono com a nossa bandeira.

Brasil é um país especial
Um país tropical
Um país fatal
De alegria fora do normal.

Brasil, um país de afeto
Um país tão lindo
Um país maravilhoso
Um país alegre
Um país especial
Pode até não rimar
Mas é sensacional!

Isabella Vasconcelos, 6ºC

Minha escola

Minha escola

          Minha escola é muito boa, os professores ensinam muito bem, por mais que a maioria das matérias sejam bem complicadas, como a Matemática, por exemplo. Estamos aprendendo álgebra, que é uma coisa muito complicada, mistura letras com números, deixa o aluno todo confuso, mas ainda bem que meu professor ensina muito bem e faz tudo parecer mais fácil.

          O Cybele é uma escola maravilhosa e muito desejada por vários pais por causa do ensino, da merenda que é muito gostosa e por vários outros fatores.

          Uma coisa ruim dessa escola são alguns alunos que acabam trazendo problemas para a escola e para os colegas que querem aprender coisas novas. Outra coisa que é um problema de todas as escolas é o horário de entrada no período da manhã, que é às 7 horas da manhã.

          Gosto muito dos meus amigos e de todos os funcionários da escola e queria agradecer a todos por tudo que me proporcionam.

Vinicius Said, 7ºB

Lar doce lar

Lar doce lar


Vim aqui para contar
sobre o meu doce lar
Então, sem enrolar,
vamos logo começar!

Onde moro tem muitas crianças
O que é legal, mas às vezes cansa.
Para se recuperar, a gente descansa.

Quem gosta dessa pausa são os adultos
Que com o fim da gritaria
tem de volta a calmaria.

A vizinhança é tranquila
tem gente que parece
que toma camomila
Mas não é sempre assim não...
às vezes tem muita confusão.

Tem dias que penso em me mudar
mas aí saio um pouquinho
e minha ideia começa a mudar.

Gosto muito dos meus amigos
Eles também gostam de mim
Quando nos juntamos
É uma alegria sem fim.

Outra coisa que eu gosto
É de ficar em casa e pensar
Mas quando meus pais me chamam
não resisto, adoro pedalar!

Ana Clara, 6ºC

Palmeiras, Palmeirinhas

Palmeiras, Palmeirinhas


Palmeiras, Palmeirinhas,
Vamos todos se rebaixar
Vamos dar a meia-volta
E do futebol se aposentar.

O Mundial que tu não tem
era um sonho e se acabou
E o amor pela camisa
Era pouco e se esgotou.

Por isso vá embora
Entra dentro da carroça
Diga Oinc, Oinc,Oinc.
Volta pro chiqueiro agora.


(Paródia da cantiga Ciranda, Cirandinha)

Gabriel Vitorio

Renan Pacheco

Thomas Allen

Vinicius Ruiz

6ºC

Meu Bairro

Meu Bairro

O lugar onde vivo

tem uma escola

atrás de um campinho

onde meninos jogam bola.

Aqui é um lugar

que não dá pra pedalar

pois toda vez que ando de bike

levo três tombos no mesmo lugar.

Mesmo não sendo onde nasci

eu gosto bastante daqui.

E quando é época de pipa

vejo muitos garotos correndo por aí.

Amigos da escola que moram aqui

Eu não tenho, não,

mas há vizinhos que conheço

já faz um tempão.

Mesmo se um dia

tiver que ir embora

vou sentir falta de tudo

até mesmo da escola. 

Mariana Vasconcelos, 6ºA

Tia Mires

Tia Mires,


          Hoje sou adulta, quase uma professora. Já se passaram vinte anos, mas acho que você deve se lembrar de uma japonesinha - orientais eram raros em Minas - cuja família precisou mudar-se para o interior de São Paulo no meio do ano. Eu tinha apenas dez anos e a mudança foi uma grande incisão em minha vida. De um dia para o outro me vi só, meu mundo se restringiu a meu pai, minha mãe e meus dois irmãos. Deixei tudo o que amava para trás: os amigos, a escola, o bairro, a casa com o quintal enorme e o balanço de corda no pé de ameixa. Triste é ser criança, que paga pelas decisões dos adultos, sem saber porquê.

          Mas você percebeu como eu me sentiria, antes mesmo da minha partida. Quando soube da mudança, você prometeu escrever-me. E escreveu mesmo! Durante alguns anos foi um grande prazer receber as suas cartas, escritas em sua linda caligrafia de professora. Eu ficava feliz antes mesmo de lê-las, apenas em pegar o envelope na caixinha do correio e ver que era sua. Não me lembro o que eu lhe escrevia, assuntos de criança de dez anos, que você tinha a paciência de ler e responder. Você, que era solteira quando eu parti, uma “tia” linda, dividiu comigo um pouquinho de sua vida. Conheceu um rapaz, namoraram e se casaram. Guardo suas fotos até hoje.

          Eu fui crescendo, fiz novos amigos e fui me adaptando à nova realidade. Adolescente, aos poucos fui deixando de lhe escrever. Agora que estou prestes a me tornar professora, gostaria de lhe dizer que as suas cartas foram muito importantes para mim. Acho que, no fundo, você sabe disso, mas sempre é bom dizer.

          Às vezes sonho que estou indo a pé para a escola. Lembro de cada detalhe daquele caminho: o supermercado Paraopeba, a vendinha onde eu comprava balas. Nessas ruas eu caminhava, vestida com o uniforme da escola, de saia azul-marinho de pregas, camisa branca e “conguinha” nos pés. Já refiz esse caminho muitas vezes em meus sonhos. Mas neles eu nunca chego a escola, o sonho é apenas ir, caminhar, sem nunca chegar ao destino.

Luciana Minami 

4º ano de Letras (UNESP) - 2006

Aquelas histórias...

Poá, 30 de setembro de 2016.


Querida Professora Luciana,


          Você foi uma das melhores professoras que eu já tive. Sinto falta dos livros que lia, com aquelas histórias fantásticas e encantadoras, cheias de aventura.

          Pena que esse ano você só está dando aula de Técnica de Redação, mas você sempre será minha professora querida. Gosto muito de você e das suas aulas, dos textos que você deu, com muita dica de como devo escrever.

          Espero que no ano que vem você continue dando aula pra gente. Você é uma ótima professora.

          Um grande abraço de quem te adora.

Beijos,

Marcela

Marcela Moreira, 7ºC

Professora Priscila

Poá, 29 de setembro de 2016.


Professora Priscila,


          Quem diria, não? Uma pessoa que talvez ficasse temporariamente na minha vida, agora está para sempre marcada em minhas lembranças. Suas brincadeiras, suas lições, suas histórias... Tudo com um toque daquele seu jeitinho especial!

          Você foi mais que uma professora para mim, foi minha parceira, que com toda aquela paciência nos aturava todos os dias.

          Agora você faz muita falta e mesmo estando longe (bom, só um pouquinho) não posso esquecer do mais importante, tudo o que sinto por você! Espero um dia te ver de novo!

Beijos,

Manu

Manoella Petruci, 7ºC

Situações difíceis

Poá, 29 de setembro de 2016.


Professora Luciana,


          Você é importante para mim porque você me ajuda até em situações difíceis. Obrigado, tomara que você continue com a minha sala, como minha professora. Eu desejo isso. Eu já estou mais quieto, mas prometo melhorar muito nas provas, trabalhos, lição de casa e de sala. Mudarei muito meu comportamento, só ficarei de boca fechada.

          Eu gosto muito da escola, mas será que você estará comigo pelo menos até o 8º ano? Tomara!

          Quero parabenizá-la pela dedicação com que a senhora ensina aos meus colegas e a mim.

          A senhora poderia ir até a faculdade, mas serão outros professores, eu não posso fazer nada quanto a esse assunto. Você é minha prof. favorita.

Abraços,

Wellington

Wellington Ruth, 6ºB

Professora Elaine

Poá, 06 de outubro de 2016.


Querida Professora Elaine,


          Estou escrevendo esta carta para te agradecer e falar um pouquinho.

          Faz um bom tempo que não te vejo. Eu comecei a ser sua aluna no 2º ano, na Escola Heitor Gloeden. Naquele tempo adorava, e ainda adoro você! Esse gostar vem de dentro, da alma, que a senhora ajudou a moldar.

          Admiro as professoras, aquelas mulheres que dedicam sua vida a ensinar, educar, preparar a vida daqueles que um dia serão o futuro da nossa nação.

          Portanto, aquele pedaço de tempo de sua vida que a senhora despendeu comigo não vai ficar perdido, pois eu o tenho dentro do meu coração.

          Agradeço em meu nome e da turma por tudo: pela paciência, amor ao ensino e pelo seu respeito e dedicação ao nosso futuro.

Um beijão e espero te ver em breve.

Geovana

Geovana Assíria, 7ºB

Despertando a criatividade

Querida Professora Luciana,


          Você foi a única professora que me fez escrever um texto muito grande e o meu primeiro foi "As aventuras de Gabriel" com mais ou menos duas folhas e meia. Depois disso, eu comecei a escrever outros capítulos, eu já fiz 5 capítulos.

          Você despertou minha criatividade para fazer poemas, escrever textos, etc. Antes, eu nunca tinha escrito um texto com mais de vinte linhas.

           E ainda escrevi outros dois poemas que você publicou no blog, "Minha vida" e "Preciosa do Brasil". Desde então eu comecei a ler vários livros para me inspirar.

          Professora, muito obrigado por você ter me ajudado a escrever textos.

Com carinho,

Gabriel Mene

Gabriel Mene, 6ºA

Professora Selma

Poá, 29/09/16


Querida professora Selma,


          Eu lhe escrevo esta carta como forma de gratidão por me ajudar em tudo que eu precisei. Eu me lembro muito bem, como se fosse ontem...

          *** Wissssssssh. FLASHBACK ***

          - Caros pais, mostro para vocês hoje, dois alunos exemplares: Mariana e Alexandre!

          Então, naquele dia, fiquei muito feliz! Quando cheguei em casa minha mãe ficou extremamente contente. Nunca esquecerei disso.

De seu melhor amigo,

Alexandre

Alexandre Rodrigues, 6ºA

Elogios e sorvetes

Poá, 29 de setembro de 2016.


Querida Professora Luciana


          A senhora me ensinou muita coisa nova e sempre esteve com um sorriso no rosto, mas às vezes fica brava pelo excesso de barulho.

          Sempre gostei de Português. Gosto que me corrija, para que eu estude meus erros e não erre mais.

          A senhora é muito sorridente com todos, explica as coisas de uma maneira que nenhum outro professor sabe, nunca fiquei com dúvidas nas suas aulas.

          Teve um dia que a minha mãe chegou em casa e me disse:

          - Filho, estou muito feliz porque a sua professora elogiou muito você! Filho, hoje você vai tomar sorvete pelo elogio.

          Aí eu fiquei muito feliz. Obrigado.

Com amor,

Raphael Palopoli

Raphael Palopoli, 6ºA

Professora Silmara

Poá, 06 de outubro de 2016.


Olá, Professora Silmara!


          Quero lhe dizer que você foi uma professora que marcou minha vida, eu nunca vou me esquecer de você. Você foi a melhor professora que alguém poderia ter, eu nunca gostei de ir a escola, mas quando chegava lá, você me tratava tão bem, que eu até passei a gostar de ir a escola, só por causa de você.

          Você nunca brigou comigo por eu querer ficar embaixo da mesa, coisa que eu acho que outro professor não deixaria.

          Quando acabou o ano, você deixou de ser minha professora, eu até chorei porque você não seria mais a minha professora.

          Enfim, professora, espero que você e sua família estejam bem, hoje, amanhã e sempre. Eu tenho muito carinho por você.

Fica com Deus! Beijos.

Cíntia, sua aluna do pré.

Cíntia Gebin, 7ºB

Professora Eliene

Poá, 06/10/16


Olá, Professora Eliene,


          Sei que você passa por um momento ruim, mas eu e toda a sala estamos aqui para te ajudar.

          Você é uma ótima professora, foi com você que comecei a gostar da matéria de Inglês e até passei a fazer um curso.

          Espero que você volte a dar aula aqui na escola, atividades e tudo mais. Estamos com saudades. Não precisa ficar com medo, estamos aqui para te ajudar.

          Vamos prestar atenção nas aulas e ficar quietos, ter uma aula saudável, legal e interessante, com todos felizes na sala de aula.

          Um abraço,

Thiago Francelino

Thiago Francelino, 7ºB

Professora Denise (in memoriam)

Poá, 29 de outubro de 2016.


Querida professora Denise,


          Há quanto tempo eu não te vejo, né? Estou com saudades das suas aulas e de você. Sempre me ensinando, brigando comigo quando eu merecia.

          Lembro que teve o Interclasse, que todo jogo a senhora torcia pelo nosso time e isso resultou na nossa vitória.

          Lembro de quando você fazia brincadeiras para nos distrair, dos elogios que você escrevia no meu caderno, de todas as festas que você participou e brincou com a gente, como se fosse da nossa idade.

          Você foi a melhor professora que eu já tive e com certeza deixou sua marca naquela escola. Agora você está em um lugar melhor, olhando todos os seus alunos colocando em prática tudo o que você ensinou. Estou com saudades, professora.

          Beijos,

Vinicius

Vinicius Ruiz, 6ºC

Professora Denise (in memoriam) foi professora de Vinicius no 2º ano, na EMEB Carolina Ribeiro.

Professor Sidraque

Poá, 29 de setembro de 2016.


Olá Professor Sidraque Cassiano,


          Tudo bem com você? Aqui todos estão bem.

          Eu me lembro até hoje que você me deu um presente, uma maquiagem, dois anéis e um batom rosa. E sempre que vejo o presente, eu lembro de você, do seu carinho, das leituras que você fazia no final da aula. E você sempre falava que chegaria o dia que você não ia mais dar aula pra gente.

          Você foi o melhor professor que eu já tive na minha vida, os alunos para quem você está dando aula estão tendo muita sorte de ter você como professor.

          Eu queria você viesse aqui na escola Cybele para eu te dar um Feliz Dia dos Professores e te abraçar. Muito obrigado por tudo mesmo, por essa pessoa legal, carinhosa, etc.

          Beijos e um grande abraço,

Bruna Brito da Cruz Quilles

Bruna Quilles, 7ºC

Professora Tatiane

30/09/16

Querida Professora Tatiane,

          Sei que nunca fui sua melhor aluna, mas continuo considerando você não só como um professora, mas como uma amiga que me ajudava muito e me dava confiança e coragem para fazer uma prova, um teste. Foi com você que eu cheguei até aqui, você é muito querida.

          Você sempre me dizia que "é com os erros que se acerta", mas para mim não fazia o menor sentido.

          Quando o ano acabou, triste fiquei. E quando esse ano acabar, lembrarei de todos os professores. Ainda quero vê-los no presente e no futuro.

          Sabe aquela frase que você dizia? Agora eu te entendo.

          Um beijo! Saudades...

Isabela da Silva Santos

Isabela Santos, 6ºA

Professora Shirley

Poá, 03 de outubro de 2016.


Querida e encantadora professora Shirley,


          Escrevo esta carta em agradecimento pela professora e amiga maravilhosa que você foi e ainda é. Você foi a única pessoa que, quando eu estava longe dos meus pais, me ajudou nos momentos mais difíceis e tensos da minha vida.

          Agora, seu nome faz parte da minha vida de uma forma muito especial e marcante. Obrigada por ser essa professora que eu aposto que qualquer um gostaria de ter por perto, assim como eu sempre quis.

          Não consigo lhe explicar minha gratidão por tudo que fez por mim, mas espero que entenda o seu valor em minha vida e que ele é muito grande e importante. Você merece tudo de bom!

          Um beijo no coração,

Alana K.

Alana Kailani, 6ºC

Professora Kelly

30/09/2016


Querida professora Kelly,


          Hoje sou uma pessoa melhor, mais completa, graças à senhora. Muito obrigado por tudo que fez por mim.

          Aprendi muito nesse tempo que a senhora nos acompanhou, como o respeito pelos meus colegas. Portanto, aquele pedaço de tempo que você desperdiçou de sua vida não vai ficar perdido, tenho tudo no meu coração.

          Lembro daquelas brincadeiras que valiam balas na sua chamada oral. Lembro também das vezes que você dava umas broncas na gente e gritava "Um, Dois, Três" e todo mundo ficava quieto.

          Muito obrigado, professora.

Ronald Alves 

Ronald Alves, 7ºC

Professora Patrícia

Para Professora Patrícia, a melhor professora do mundo


          Você é nota dez! Tudo que você me ajudou, agora eu já sei, como tirar prova real, divisão, etc. Você é como 5+5=10.

          Te amo, você é linda, nem sei como você consegue ser a melhor professora do mundo. Fiquei muito feliz de ter você na minha vida, gosto muito de você.

          Adorava quando você lia textos e falava pra gente fazer uma redação. Gosto de você porque é sábia e engraçada ao mesmo tempo. Te amo muito, muito, muito, muito mesmo, você é como o meu sabor de pizza favorito: calabresa.

          Nunca vou te esquecer, você está marcada no meu coração, assim como nos de outros alunos do Xidieh. Sua mãe ou seus filhos devem estar orgulhosos de você.

          Você é como se fosse um anjo para mim, aposto que qualquer escola que você estiver os alunos devem te amar. Te amo muito. Você sempre foi a minha heroína! 

          Já disse que te amo?

Nickolas

Nickolas Souza, 6ºC

Professor William

Poá, 29 de setembro de 2016.


Professor William,


          Você é um professor muito legal com a gente. Você foi o professor que fez eu gostar de História, porque antes eu não gostava de História.

          A primeira vez que você entrou na sala eu pensei comigo: "Nossa, esse professor é muito novo para dar aula!" Mas os dias foram passando e eu vi que você não era aquilo que eu pensava. Você usa umas camisetas maneiras que eu acho da hora.

          Agora a aula que eu mais gosto é a de História. Eu tô aprendendo mais com você, antes eu tirava nota baixa em História, mas agora eu aprendo com você. Eu tirei nota boa na sua prova.

          Você é muito engraçado com a nossa sala e você fala que vai dar uma surra de lição. 

Abraços,

Kaycky

Kaycky Oliveira, 6ºA

Saudades

Saudades


Quando eu lembrei de você
comecei a tremer
Saudades de uma pessoa
que um dia já foi boa
Saudades do nosso tempo
Saudades do que me lembro.

Gustavo Silva, 6ºA

Falsa Liberdade

Falsa Liberdade

Foi nos dado liberdade

já não éramos mais escravos

Talvez essa princesa podia ter pensado

antes de assinar essa lei.

Poderia ter feito um trabalho diferente 

antes de libertar tantas famílias deste Brasil,

que mesmo naquele tempo já era imenso.

Ora, nós éramos os donos do ouro, 

da terra e da madeira,

tínhamos tudo,

condições financeiras.

E da mesma maneira,

hoje, políticos desocupados,

estão pensando em si mesmos

e multiplicando suas próprias riquezas.

Ora, não poderiam ter estruturado

um ambiente melhor

antes da liberdade?

Não seria mais fácil

ter feito casas populares?

Com saneamento básico adequado

para aquela época?

Onde tudo era fartura

e mão de obra grátis.

Poderíamos ter evitado todo o

desmantelo que ninguém

consegue arrumar.

Mas pelo contrário

no dia 14 de maio

amanheceram milhares de famílias

sem casa para morar, 

sem roupa, sem comida, 

agora não tinha mais

a senzala que foi sua casa

em todo o tempo da escravidão.

Cadê o emprego?

onde ganhar dinheiro para se alimentar?

onde encontrar casa para morar?

onde encontrar escola para estudar?

Quem vai nos ensinar a sobreviver?

Isso é liberdade,

ou um modo de escravizar diferente?

Por isso temos essa grande diferença

em nossa sociedade,

muita gente na informalidade

trabalhando pra sobreviver,

comprando e vendendo

sem pagar impostos,

e quem perde é o país.

Os ricos continuam sendo

os ''grandes senhores da senzala do Brasil''

e os pobres, os escravos,

e os policiais usados

como ''os terríveis capitães do mato''.

Liberdade, ainda lutamos por ela!

Marcela Moreira, 7ºC

Trabalho orientado por:

Profª Jacqueline

Carta para Luiz

Poá, 19 de setembro de 2016.

Querido Luiz,

          Como estão as coisas? Tudo bem? Aqui no Brasil não está fácil com esta crise, tem muitos assaltos, mortes e violência. Você não pode mais sair para passear com a família que corre o risco de ser assaltado. A maioria dos assaltantes são violentos e acabam matando ou te agredindo por nada. 

          E nessa crise não está dando para fazer muitas compras porque está tudo muito caro nas lojas. 

          E no Brasil está tendo muita violência, você não pode sair para torcer para seu time, que os torcedores do time rival já querem arrumar confusão e às vezes acaba terminando em morte.

          Aqui no Brasil está acontecendo as Olimpíadas. Ganhamos bastante medalhas. E na última quinta-feira, infelizmente morreu o ator da Rede Globo, Domingos Montagner. Ele faleceu afogado no Rio São Francisco.

Abraços,

Mario Cesar

Mario Cesar, 7ºC

Meu avô

Meu avô

          Era uma vez uma menina de seis anos, que tinha o cabelo bem cacheado. Seu avô a chamava de Cabelo de Caranguejeira e ela começava a rir. Seu avô também amava chamá-la de Talinga. Seu avô não a acompanhou crescer. Seu avô foi pegar uma goiaba para ela e acabou caindo. Bateu a cabeça no chão.

          Eu fiquei muito triste porque meu avô se foi. Eu chorei tanto! Antes do meu avô falecer, ele me deu um cobertor. Eu chorei tanto! Até hoje lembro do meu vô.

          Era para o meu avô estar aqui comigo, mas o tempo não volta mais. Quem sabe um dia nos veremos. Depois que meu avô morreu, as goiabas não ficaram mais maduras.

Letícia Bastos, 6ºC

Fortunamente

Fortunamente


Fortunamente,
um rico indecente
deu dinheiro pra gente
só pra contribuir.

Fortunamente,
nós era pobrão
e ele chegou
nós ficou mó ricão

Fortunamente,
nós tá milionário
é só ostentação.

Milionário!
Na hora de gastar uns trocado
fomo comprar e fomo assaltado
E deixou só um pouquinho pra mim

Nós estamos pobrim
Nós estamos pobrim
Nós estamos pobrim
Nós estamos pobrim

Milionário!
Na hora de gastar uns trocado
fomo comprar e fomo assaltado
E deixou só um pouquinho pra mim

Nós estamos pobrim
Nós estamos pobrim
Nós estamos pobrim
Nós estamos pobrim.


(Paródia da música Malandramente)

Danilo Celestino

Tales Ferraz

6ºB

Todomundo

Todomundo


Moro numa casa
cheia de gente
muito alegre
e bem contente.

Lá todomundo chora
todomundo ri
mas conselho
não falta ali.

Na minha casa
todomundo briga
Mas também
a gente se anima.

Sou muito feliz
por morar lá
Nessa casa
sempre vou ficar!

Jhenifer Vitoria, 6ºC

Carta para Tufão

Poá, 19 de setembro de 2016.

Olá, Tufão, meu amigo!

          Até que enfim encontramos um jeito de nos comunicar, já que não temos acesso a internet ou outros meios. Estava com tanta saudade que resolvi escrever esta carta para você. 

          Neste ano aconteceu uma série de fatos no Brasil. Por exemplo, se o assunto for política, houve o impeachment da presidente Dilma. Aconteceram protestos em todo o Brasil. Pessoas de verde e amarelo a favor do impeachment, e de vermelho, contra. 

          Também houve as Olimpíadas e o Brasil teve uma grande oportunidade de mostrar que sabe divulgar sua cultura e que tem muita criatividade. Vimos isso nas arenas montadas em atrações, na abertura e no encerramento. 

          Outro evento ocorrido foi as Paralimpíadas, que mostrou às pessoas que os deficientes são capazes de fazer muitas coisas além dos seus limites. 

          Haverá também uma excursão para a Bienal, no Parque Ibirapuera, para os alunos aprimorarem seus conhecimentos.

          Espero respostas e os fatos ocorridos por aí. Também espero que volte logo!

Vinicius

Vinícius Neves, 7ºB

Petinho

Petinho

          Certo dia um menino chamado Zé Francisco estava dando duro no trabalho da escola. Zé terminou o trabalho e deixou-o em cima da mesa, aí bateu um vento e o trabalho caiu no chão. Seu cachorro Petinho, que é meio cego, pegou o trabalho e o comeu.

          O cachorro ficou engasgado e tossia cof, cof, cof. Zé Francisco foi ver o cachorro e ele estava lá quase morrendo. Zé viu pedaços de papel no chão e falou:

          - Ah, não, Petinho! Você comeu o meu trabalho!

          No dia seguinte, que era a entrega do trabalho, Zé Francisco pegou o Petinho e levou-o para a escola. Chegando lá, a professora falou:

          - Pode levar esse cachorro embora!

          - Mas meu trabalho está dentro dele! Meu cachorro comeu o meu trabalho e eu trouxe ele aqui para ganhar uma nota!

          Nessa hora o Petinho faz cof, cof, cof.

Kaycky Oliveira, 6ºA

Carta para Laura

Poá, 19 de setembro de 2016.


Querida Laura,


          Oi, amiga! Tudo bem? Como está aí no Japão? E suas irmãs e seus pais?

          E aí, tem novidades? Bom, aqui no Brasil está tudo bem (só está faltando você). Aconteceram várias coisas, eu entrei em uma aula de guitarra, adotei um cachorrinho chamado Bob. Aquele menino que você gostava se mudou para outra cidade, aquele professor chato saiu da escola (finalmente!) e aquele ator daquela única novela que você assistia, morreu (só não lembro o nome agora, mas você deve saber quem é! Sabe, é aquele que você mais gostava!)

          Assim que puder, me responda, ou quando conseguir contato (wi-fi, internet, créditos ou sei lá o que) me chama! Eu e minha família estamos com saudades! Quem sabe eu vou aí te visitar logo.

Beijos,

Manu

P.S.: Depois do meu aniversário, me manda alguma coisinha daí, você sabe o quanto eu sou apaixonada por comprinhas, principalmente do Japão, onde tem várias coisinhas legais e fofinhas!

Manoella Petruci, 7ºC

Hoje em dia

Hoje em dia


Quando eu cheguei
era tudo um barrão
hoje em dia
só tem casarão.

Quando eu cheguei
não podia sair, não
eu ficava só olhando
lá fora do portão.

Hoje em dia
é bem diferentão
eu saio na rua
e brinco de montão.

Hoje em dia
todos nós crescemos.
Antes éramos
todos pequenos
Hoje estamos grandes
e somos felizes
a cada dia que vivemos.

Ryan Kibata, 6ºB

Carta para Vó Virgiliana

Poá, 19/set/16.


Cara Vó Virgiliana,


          Nesta carta venho lhe informar que no dia que você vier aqui haverá uma festa de comemoração da sua volta. Não será uma festa tão grande por causa de nossas condições, mas vem do coração. Espero que goste.

          Você viu o ator que morreu, Domingos Montagner? Ele era um bom ator, que pena que a vida é assim.

          Como está a vida? Bem, espero. Se puder responder, eu agradeço. Sou o Juliano, seu neto, para você se lembrar.

          Você viu as Olimpíadas? A abertura foi muito boa! E as Paralimpíadas também. A próxima vai ser no Japão e o trailer ficou muito legal.

          Hoje eu tenho 12 anos e não sei quantos anos você tem, mas não importa, só espero que esteja feliz na Argentina.

Beijos,

Juliano

Juliano Oliveira, 7ºC